O caju, uma árvore nativa do leste do Brasil, foi introduzido na Índia pelos portugueses há quase cinco séculos. Na Índia, o caju foi introduzido pela primeira vez em Goa, de onde se espalhou para outras partes do país. O cultivo comercial começou no início da década de 1960 e, ao longo dos anos, o caju tornou-se uma cultura com alto valor económico e atingiu o estatuto de mercadoria orientada para a exportação, gerando divisas consideráveis ​​para o país.

Mercado de caju na Índia

A fim de desenvolver o seu mercado internacional de caju, a Índia até criou um departamento chamado Conselho de Promoção das Exportações de Caju da Índia (CEPCI). Trabalha para promover a exportação de amêndoas de caju. O conselho serve como intermediário entre os importadores de amêndoas de caju e os exportadores que são membros do conselho. Também trata de litígios sobre exportações/importações decorrentes de padrões de qualidade e descumprimento de obrigações contratuais, entre outros. Realiza inúmeras atividades, tais como a organização de encontros globais entre compradores e vendedores, bem como estudos sobre os aspectos nutricionais do caju, e o fornecimento de apoio aos processadores e exportadores de caju para melhorar a infra-estrutura. Na verdade, fez uma diferença positiva. As receitas de exportação de caju e produtos afins durante o ano fiscal de 2015-2016 foram de US$ 765 milhões, o que representou um grande progresso em comparação com antes.

A Índia produz cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de caju por ano e é a principal área produtora de caju do mundo nos últimos anos. Mesmo que os preços subam, a procura de castanha de caju ainda é forte. Os dados mostram que a procura global de caju aumentou 53% desde 2010, e espera-se que o valor de mercado do produto aumente 5,7% anualmente entre 2014 e 2019.